Conheça 8 projetos que podem reduzir a poluição global
A poluição representa uma séria ameaça para a Terra. Está em nosso ar e nos oceanos. Por isso, arquitetos buscam refletir sobre alternativas viáveis que visam maneiras de reduzir a poluição e a escala do problema. Aqui reunimos oito propostas que já estão explorando a ideia.
O projeto “Good Design for a Bad World” ocorre durante a semana holandesa de design. Este ano, o evento acontecerá entre 21 e 22 de outubro. Foram programadas cinco palestras durante o fim de semana. Elas analisarão maneiras que designers podem enfrentar cinco questões globais. São elas: mudanças climáticas, poluição, refugiados, terrorismo e política.
Acerca do tema, aqui estão oito respostas de arquitetos e designers de todo o mundo à poluição. Dentre as propostas, uma torre que poderia livrar cidades da poluição do ar e roupas de banho feitas de plástico.
Confira:

O projeto da Smog Free Tower recebeu apoio público do governo da China por ser uma solução viável para reduzir a poluição do ar.
Smog Free Tower de Daan Roosegaarde
Daan Roosegaarde descreveu sua Smog Free Tower como o maior purificador de ar do mundo. Pelo seu topo, a torre suga o ar poluído e então, através de aberturas nos quatro lados, ela libera o ar já purificado.
No ano passado, o governo Chinês demonstrou apoio publicamente ao projeto da Smog Free Tower. Desde então, Roosegaarde está trabalhando com oficiais do governo e designers locais para produzir as torres. Elas podem ajudar Pequim a reduzir a poluição atmosférica que causa diversas doenças respiratórias na população.

A BB.Suit 0.2 pode ser uma das soluções de uso individual que contribui para reduzir a poluição atmosférica.
BB.Suit 0.2 por Borre Akkersdijk, Eva de Laat, Martijn ten Bhomer, Daan Spangenberg, StudioFriso e Want
Esta roupa de peça única tem fios elétricos em seu tecido. Eles permitem que a roupa forneça tecnologias como Wifi, GPS e, mais importante, tecnologias de limpeza de ar.
No peito, há um sensor de qualidade de ar. O sensor é conectado a um chip escondido que rastreia e transmite os dados coletados. O chip também é conectado à uma bateria e o nó de plasma frio nas costas. Este nó de plasma, por sua vez, é usado para criar uma “bolha de ar limpo” ao redor do usuário.
Segundo os designers, a tecnologia de plasma frio é uma tensão muito alta que divide as partículas no ar. Desta forma, ele pega a poeira e então a derruba. Todas as más partículas no ar vão para o chão.

As cabanas de praia no East Coast Park são um exemplo de reutilização de materiais plásticos coletados do oceano.
Cabanas de praia do East Coast Park por Spark
Não é somente o problema da poluição atmosférica que designers estão procurando resolver. Muitos estão se atentando à abundância de lixo nos oceanos. O estúdio de arquitetura Spark, pensou em utilizar toneladas de plástico lançados no mar todos os anos. Com o material, eles construíram uma série de estruturas arquitetônicas incomuns ao longo do litoral de Singapura.
A equipe da Spark propôs coletar o material, separá-los em cores e moê-los. Os grânulos seriam então aplicados em moldes em forma de telha e reaquecidos. Eles então criam um novo tipo de telha para revestir o exterior de um edifício.

A Adidas e Parley se uniram para mostrar como é possível inovar utilizando resíduos jogados no mar, criando uma linha de sapatos e roupas de banho feitas de plástico e redes de pesca. A iniciativa além de conscientizar, também reduz a poluição dos oceanos.
Ocean plastic swimwear por Adidas x Parley
Este projeto é uma colaboração entre a Adidas e a Parley. A marca esportiva e a iniciativa ambiental tem sido pioneiras na reutilização de plástico oceânico. Juntas, elas têm criado sapatos e roupas de banho de redes de pesca e detritos.

A ideia da Pentatonic pode revolucionar a forma como consumimos. Imagine poder produzir móveis e utensílios domésticos a partir de plásticos, cigarros e restos de smartphones.
Móveis embalados por Pentatonic
A Pentatonic quer transformar radicalmente a cultura do consumo. Para isto, a empresa de start-up está trabalhando com um processo de moldagem. Este é feito por uma injeção modeladora adaptada para transformar resíduos – como bitucas de cigarros, smartphones e latas – em utensílios domésticos.
A empresa também opera um sistema de “economia circular”. Os clientes podem vender peças traseiras de seus móveis para a Pentatonic. Eles então serão reciclados e reintroduzidos na cadeia de suprimentos.

Ocean Cleanup é um sistema que “varre” resíduos encontrados no mar para às praias, reduzindo a poluição dos oceanos.
The Ocean Cleanup
Boyan Slat, estudante de engenharia criou o conceito The Ocean Cleanup. O conceito criado pelo holandês tem o objetivo de limpar os oceanos usando uma barreira flutuante. Esta barreira empurra lentamente o plástico para a costa. Uma vez em terra, os resíduos de plástico podem ser reciclados e transformados em produtos vendáveis para ajudar a financiar o projeto.
No início de 2017, Slat anunciou que a primeira operação principal começará em 2018. O local será uma área conhecida como Great Pacific Garbage Patch. O lugar é um vórtice giratório de resíduos, principalmente plásticos, na parte norte do Oceano Pacífico.

The Cape é um projeto que serve de exemplo para a redução da poluição em processos de construção. Apenas três sacos de lixo foram usados durante a obra.
The Cape por Clare Cousins e The Sociable Weaver
Esta residência revestida em madeira foi projetada pelas empresas Clare Cousins Architects e The Sociable Weaver. Ela foi a primeira casa no estado australiano de Victoria a alcançar uma classificação de energia “10 estrelas”.
Durante sua construção, os arquitetos trabalharam com fornecedores para reduzir as embalagens entregues no local. O máximo possível de material foi então reciclado e reutilizado. Isto significa que apenas três sacos de lixo foram enviados para o aterro durante todo o período de construção.

A ideia de dois escritórios de arquitetura pode além de limpar um dos locais mais poluídos do mundo, ajudar na profissionalização de locais.
AMP Spacecraft por DK Osseo-Asare e Yasmine Abbas
Agbogbloshie, Gana, é o maior local de despejo de resíduos eletrônicos do mundo. Os arquitetos da DK Osseo-Asare e Yasmine Abbas querem mudar isso. Eles estão desenvolvendo uma infraestrutura funcional para transformar o local em um ambiente mais habitável para milhares de pessoas que já vivem por lá.
Levando o nome AMP Spacecraft, a iniciativa envolve uma rede de estruturas de “ateliês de desenvolvimento”. Eles constituem núcleos onde revendedores e fabricantes locais de sucata podem fazer negócios e aprender novas habilidades. Os arquitetos chamam os ateliês de “workshop comunitário”, dedicados à reciclagem, elaboração, compartilhamento e comercialização.
Gostou de ler sobre estas formas alternativas de ajudar a reduzir a poluição global? Veja também:
1 – PRÉDIO SUSTENTÁVEL USA ÁRVORES PARA PROTEGER MORADORES DA POLUIÇÃO
2 – ONZE CIDADES EMPENHADAS EM BANIR O USO DE CARROS
3 – COMO ARQUITETOS PODEM MUDAR O CENÁRIO ATUAL DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL?
4 – CONSTRUÇÃO MAIS VERDE COM UM JARDIM NO TELHADO
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Cada projeto que eu leio, me faz ter vontade de ler mais e mais ..Excelente site. Parabéns!