Estudante de Arquitetura monotemático. Não seja mais um!
Estudantes de Arquitetura necessitam ter visão ampla de mundo, de sociedade e de contexto. Nos últimos tempos, um problema que tem se acentuado entre aqueles os quais optam por estudar Arquitetura e Urbanismo é o de ser monotemático. E quando falamos em ser um estudante de arquitetura monotemático, não queremos dizer que o aluno em si, pensa sempre em um mesmo tema para projetos, por exemplo. Mas utilizando uma famosa expressão popular: “não ousa a sair da caixa”.
Apesar disso, o problema não é unicamente do estudante. A maioria dos professores e até das grades curriculares das instituições de ensino encaminham para que alunos sejam cada vez mais monotemáticos. Um exemplo: quase todos os cursos e quase todas as turmas há dez, vinte, trinta anos possuem um trabalho para projeto de um centro de artes. Nada contra! Mas a repetição é prejudicial. A falta de novas referências impede que o aluno tenha uma visão mais complexa acerca daquilo o qual ele irá trabalhar.
A economia está enfraquecida e o mercado de Arquitetura em crise. A ousadia, a inovação e a criatividade podem representar uma saída para o imbróglio em que vivemos. Sabemos não ser fácil. As limitações são impostas por todos os lados. Inclusive, pelo próprio mercado de trabalho. O campo de atuação é determinado por padrões, moldado desde a universidade, o perfil profissional o qual desejam. Com isso, propiciam a formação de meros robôs. Mas as grades dessas jaulas devem e podem ser quebradas. E os estudantes estão aptos a darem o primeiro e decisivo passo nessa direção.

Alunos necessitam ter visão ampla da carreira e da sociedade para não ser um mero estudante de arquitetura monotemático.
Qual será o percentual de estudantes de Arquitetura os quais enxergam a carreira dentro de sua importante função social? Talvez bastante baixo! Visto que, em muitas vezes, o aluno por vontade própria ou dentro do molde imposto pelo mercado e pelas faculdades tem a intenção apenas de passar a vida tentando ter um grande escritório de renome internacional. Ou com seus projetos estampando capas de revistas de circulação nacional, geralmente voltados para residências de alto padrão. Bacana, mas estudantes e professores precisam ter a noção de que essa condição, apesar de não impossível, é atingida por uma minoria de todos os quais se graduam na área. Enquanto que, a sociedade brasileira, principalmente, demanda e muito por profissionais de arquitetura.
Um pouco mais sobre isso, você pode ler:
A FUNÇÃO SOCIAL DOS ARQUITETOS
O chileno Alejandro Araveja foi premiado com o Pritzker em 2016, justamente, por seus trabalhos voltados para a habitação social. Estamos em um país em desenvolvimento. E mesmo assim a preocupação com a habitação social é medíocre nas instituições de ensino no Brasil. E o urbanismo? Apesar do título de Arquitetos e Urbanistas, o urbanismo parece ser sempre relegado a segundo plano nas preocupações dos estudantes. Nossas cidades são caóticas, pessimamente planejadas e com problemas socioeconômicos graves. Os profissionais de Arquitetura teriam contribuição primordial para revolucionar esse cenário! No entanto, aparentemente, estamos cada vez mais distantes, lavando as mãos – adormecidos. O foco é projetar residências para revistas e ponto.
O objetivo dessa reflexão é alertar aos alunos o quão imenso é o mercado de trabalho, as áreas de atuação e as perspectivas de um profissional de Arquitetura e Urbanismo. E, principalmente, acreditar na inovação, em soluções criativas e originais para novos projetos pensando no desenvolvimento sustentável. No uso racional dos recursos e também na solução de problemas urbanísticos e sociais os quais passam diretamente pelas mãos de um arquiteto. Se, o “mercado” impõe regras. Se a universidade tenta moldar para esse mercado, cabe ao estudante deixar de ser monotemático. E por conta própria buscar novos horizontes, aprender mediante leituras, viagens, cursos, experiências afins a ter um novo olhar para a tão fascinante, abrangente e necessitada Arquitetura.
Para não ser um estudante de arquitetura monotemático, você também deverá se interessar por:
1 – O QUE ARQUITETURA E MEDICINA TEM EM COMUM
2 – JOVENS ARQUITETOS. PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA A CARREIRA
3 – E AGORA? COMO ESCOLHER O TEMA DO MEU TCC?
4 – TODO ARQUITETO CONTA UMA HISTÓRIA. QUE HISTÓRIA CONTAMOS?
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