Os 10 melhores países para migrar como arquiteto
Alguns países apresentam vantagens para quem pretende migrar como arquiteto
A crise econômica a qual se arrasta no Brasil há pelo menos dois anos golpeou duramente os setores de construção civil e de Arquitetura. A comparar com o “boom” experimentado, sobretudo entre os anos de 2005 a 2013, a diminuição no ritmo de novos empreendimentos é alarmante. E os maiores prejudicados são, principalmente, jovens arquitetos recém-graduados sem ainda uma boa colocação no mercado.
Mas o cenário não é muito diferente nos Estados Unidos e diversos países da Europa. Nestes lugares a crise financeira internacional, do mesmo modo, diminuiu o ritmo das construções. Para exemplificação, na Espanha, o desemprego entre arquitetos chega a 40% e é muito maior na faixa etária entre 25 a 35 anos. Com tantas intempéries, muitos jovens arquitetos pensam seriamente em migrar para outros países. No entanto, se há lugares onde a crise atingiu em cheio nossa carreira, em outros ao contrário, a demanda por profissionais de arquitetura continua forte e atraente.
CONHEÇA OS 10 MELHORES PAÍSES PARA MIGRAR COMO ARQUITETO
1 – CHINA
A China é talvez hoje, o lugar mais fascinante em oportunidades e desafios arquitetônicos. Neste país do oriente, as construções seguem em crescimento exponencial. Obviamente muitos irão pensar que a maioria dos escritórios atuantes no país são estrangeiros. Há também a dificuldade do idioma, tornando difícil o trabalho e as interações. Entretanto, Shangai e principalmente Hong Kong são cidades globais. Se o profissional possuir boas qualificações e inglês fluente, dificilmente ficará sem emprego (e com boa remuneração) como arquiteto. Entretanto não será tão fácil a adaptação. A cultura rígida do país, a disciplina do povo e a culinária podem assustar um pouco brasileiros no extremo oriente em busca de oportunidades. A China exige visto profissional para trabalhar no país, mas enquanto procura emprego, você pode ficar por até três meses (renovável por mais três) com o visto de turismo ou de negócios.
2 – ÍNDIA
Um dos países com maiores demandas de profissionais estrangeiros com alta qualificação. E dentre eles obviamente: os arquitetos. Além disso, a Índia tem a vantagem de um dos idiomas oficiais ser o inglês. Diversos estudos demonstram que apesar da gigantesca população, a Índia com o objetivo de estar entre as três maiores potências mundiais nos próximos vintes anos, necessita de inúmeros profissionais do mundo todo. É um destino bastante atrativo para quem quer ganhar dinheiro. Os empecilhos ficam por conta da cultura e dos costumes indianos além da dificuldade na obtenção do visto. O visto profissional só é emitido no país de origem e com emprego garantido no país.
3 – SUÍÇA

Zurique, maior cidade da Suíça. O país apresenta ótimas condições de trabalho a profissionais de arquitetura.
Não vamos nos enganar, pois conseguir uma oportunidade para trabalhar na Suíça como arquiteto não é fácil. No entanto, é um dos melhores destinos para profissionais da área. A qualidade e a vanguarda de sua arquitetura junto a altos salários fazem com que seja um lugar perfeito para arquitetos. Mas para começar a pensar na ideia é preciso investir em língua estrangeira, sobretudo, no alemão fluente.
4 – NORUEGA

Ålesund, Noruega. Se tiver currículo atraente e bons níveis de inglês é uma boa opção para migrar como arquiteto.
A Noruega encanta o mundo por seu alto índice de crescimento econômico (mesmo em tempos de recessão mundial), baixo desemprego e altos salários. Com os baixos índices de natalidade, eles necessitam de mão de obra jovem e qualificada. Se tiver currículo atraente e bons níveis de inglês, parece ser uma oportunidade perfeita para um jovem arquiteto conseguir trabalho e ganhar dinheiro.
5 – ALEMANHA
O país germânico é um dos destinos favoritos para arquitetos de todo o mundo quando pensam em trabalhar no exterior. Muito se deve à sua economia dinâmica e sólida e a um ativo mercado de trabalho. O ideal é ter ao menos conhecimentos intermediários na língua alemã. Além disto, as cidades maiores já estão saturadas com arquitetos, portanto a dica é seguir para cidades pequenas.
6 – CATAR E EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

Doha no Catar. A construção civil não para e a necessidade de profissionais é tremenda. Inglês fluente é necessário.
Por seus crescimentos ímpares no mundo, necessitam constantemente de profissionais estrangeiros. A área expoentes destes países é a construção civil: engenheiros, arquitetos, técnicos em edificações, elétricos e mecânicos. É um oásis da construção em meio ao deserto. Apesar do idioma oficial em ambos os países ser o árabe, o inglês fluente é suficiente para questões comerciais e profissionais. O impedimento maior talvez seja relacionado à cultura e normas locais, bastante díspares em relação às nossas.
7 – AUSTRÁLIA
A Austrália é um caso bastante interessante. Milhares de arquitetos migram anualmente para o país. Porém as oportunidades não se apresentam da mesma forma em todo o país. As grandes regiões metropolitanas como Sidney e Meulborne já estão saturadas quanto à necessidade de profissionais e possuem ritmo lento de novos empreendimentos. Por outro lado, cidades como Brisbane e Perth estão em fase de explosão imobiliária. Na parte norte, a tropical e menos conhecida do país, a demanda se dá para a construção de complexos turísticos e hoteleiros. Os salários costumam ser altos, mas a dificuldade para conseguir vistos permanentes é grande. A fluência no inglês é uma exigência primordial.
8 – CHILE

Com a economia mais sólida da região, o Chile demanda por profissionais em Arquitetura. Vista de sua capital, Santiago.
Devido à similaridade dos costumes com os brasileiros, o idioma espanhol semelhante ao nosso e a pequena distância, o Chile pode ser um bom destino para migrar como arquiteto. O país possui uma economia mais sólida quando comparada a dos vizinhos latino-americanos e cidades grandes como a capital Santiago tem demandado por profissionais para suprir suas necessidades na construção civil. A desvantagem é que os salários não são altos e assim como demais países da região, crises políticas ou econômicas podem a qualquer momento colocar em cheque as ofertas de trabalho.
9 – CANADÁ
O Canadá é basicamente um sonho de consumo onde todo arquiteto gostaria trabalhar. A demanda por profissionais na área da construção é perene, os salários altos, a qualidade de vida invejável e leis progressistas. Porém, são muitas as exigências para a emissão de visto profissional, como um currículo excepcional e inglês ou francês fluentes. De fato, apenas para os melhores. No entanto, a experiência de trabalhar em Toronto e demais cidades onde se respira arquitetura, sem sombra de dúvidas é valiosa. Você pode, ainda, CLICAR AQUI e conhecer mais sobre o PRÊMIO PAVILHÃO TORONTO o qual pode ser sua chance de um intercâmbio com tudo pago naquele país.
10 – REINO UNIDO

Após mais de uma década em crise, a construção civil no Reino Unido volta a ter demanda expressiva. Vista de Londres.
Após mais de uma década de crise e lentidão, a construção civil volta a respirar no país britânico. Mas a situação ainda não está tão fácil, só que com insistência e perseverança, muitas portas podem ser abertas para profissionais arquitetos no país. Os salários em geral são altos e a demanda está crescente. As dificuldades maiores são as incertezas após a saída do país da União Europeia, referentes às novas leis de imigração e também a grande concorrência internacional de imigrantes com ensino superior do mundo todo. O inglês, ao menos intermediário, é imprescindível.
Mas somos realistas e sabemos as dificuldades de um jovem migrar como arquiteto para um país estrangeiro. Afinal, isso demanda uma série de fatores, inclusive alto investimento monetário para a empreitada. Além do mais, quando o Brasil voltar a crescer, será preciso que profissionais capacitados estejam aqui para ajudar o país. Portanto, a torcida maior é de um reaquecimento econômico brasileiro para que milhares de arquitetos possam ter uma boa colocação no mercado de trabalho por aqui e viaje ou até vá morar em outros países por opção e não por necessidade.
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