A grande importância da função social dos arquitetos
A importância da função dos arquitetos e urbanistas na formação de cidades e espaços construídos é primordial. Acessibilidade, beleza, sustentabilidade, economia, segurança e conforto. Estas são apenas algumas das funções que competem a nós e as quais devemos desempenhar com maestria e responsabilidade. E tudo acontece em prol de um futuro e de uma sociedade mais organizados e sustentáveis. Mais do que profissionais, você precisa conhecer a função social dos arquitetos.
Já parou para pensar que a Arquitetura serve aos seres humanos desde o berço até ao túmulo? As pessoas nascem em hospitais, vivem em casas, estudam em escolas e universidades, se divertem em boates, utilizam o transporte público, visitam museus, torcem nos estádios, frequentam restaurantes. O ordenamento de todos esses espaços passa pelas mãos de arquitetos.
Uma ressalva importante deve ser feita e sempre estar em nossa consciência profissional. A Arquitetura não necessita obrigatoriamente de grandes orçamentos e tecnologias avançadas para servir ao ser humano. Basta observar com cuidado vários exemplos arquitetônicos e é possível verificar que a criatividade possibilita fazer muito com muito pouco. Como bem dito por um dos profetas de nossa profissão, Ludwig Mies van der Rohe – “Menos é mais”!
Não podemos, ainda, segregar a parcela de mais baixa renda da população de tudo aquilo que a Arquitetura tem e deve proporcionar. Os arquitetos dispõem de condições para criarem moradias de qualidade. Moradias onde famílias possam viver confortavelmente. Passa pela função social dos arquitetos projetar equipamentos urbanos os quais possibilitam o desenvolvimento social e econômico. Tais como as creches, escolas, centros de comércio, praças e ginásios. Uma cidade é um espaço onde interesses os mais diversificados possíveis estão sempre em conflitos e harmonia. E isto tem se traduzido em um cenário caótico devido à endêmica falta de planejamento e de critérios de gestão de paisagem.
Arquitetos e urbanistas tem como papel central de serem catalisadores nas transformações dos anseios de uma sociedade. Ou seja, cabe diretamente a nós traduzir tudo aquilo que é almejado como ideais de bem comum, de espaços qualificados para todos em uma realidade acessível e plausível. Para tanto, vários paradigmas precisam ser quebrados. Alguns que nos acompanham desde a infância e outros que até mesmo dentro da graduação nos são impostos.
Vencedor do Prêmio Pritzker 2016, o chileno Alejandro Aravena, nos demonstra o quão importante é a Arquitetura em sintonia com os anseios sociais. E de que maneira ela está presente e apresenta a função de mudança, impactando diretamente [para melhor] na vida de milhares ou milhões de pessoas.

Projetar edifícios e cidades mais responsáveis e que promova melhoria no bem-estar geral é uma função social dos arquitetos.
Exige-se do arquiteto e urbanista que o mesmo se debruce sobre sua cidade. Compromissado com a forma, o conteúdo e encarando as contradições não apenas como defeitos. Mas como temas propostos, que encare sua tarefa de projetar e reorganizar os espaços com responsabilidade social. Mas cabe também ao arquiteto, exigir do Estado. Exigir por políticas públicas as quais viabilizam o atendimento dos legítimos interesses e necessidades da sociedade brasileira. Essa política não se confirmará se não incluir as questões atinentes à produção arquitetônica brasileira. Em todos os níveis e modalidades. Da simples concepção de uma moradia popular, passando por um complexo edifício de uso coletivo e culminando no planejamento e implantação de projetos urbanísticos que satisfaçam às exigências culturais, tecnológicas e sociais das gerações presente e futuras.
Com esta concepção, arquitetos e arquitetas poderão de foma cada vez mais incisiva e racional contribuir para disseminação de resultados, ideais e valores condizentes com tudo aquilo o qual ambicionamos como qualidade de vida, beleza, justiça e equidade. Uma sociedade onde a Arquitetura seja possível e moldada para todos. A Arquitetura se tona mescla do sentido humanístico das artes, das construções e dos projetos em harmonia com a aplicação de tecnologias. Incorpora-se sistemas de avaliação e controle cada vez mais sofisticados e comprometidos com critérios de desempenho. De modo que este ambiente pode ser caracterizado como artefato, contribuindo para a concepção e produção de ambientes humanos como suportes do desenvolvimento social e econômico, e para a valorização e conservação desses ambientes enquanto patrimônios.
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