Conheça oito cidades com mercado de trabalho promissor para arquitetos
Listamos as oito melhores cidades para arquitetos trabalharem e terem sucesso profisisonal
O mercado de trabalho é uma das maiores preocupações dos arquitetos, graduandos ou recém-formados. Obviamente, não existe uma fórmula mágica para a boa colocação e a conquista da tão sonhada vaga de emprego. Porém, além de investir em si próprio como aprimoramento pessoal, outros fatores podem influenciar positivamente. Algumas cidades no mundo, por exemplo, são mais prósperas em oportunidades de trabalho para profissionais de nossa área.
Para compor a relação, foram considerados alguns critérios como custo de vida, empregabilidade e perfis dos escritórios. Com isso foi possível relacionar oito cidades ao redor do mundo consideradas as melhores cidades para arquitetos e urbanistas.
CONHEÇA AS MELHORES CIDADES PARA ARQUITETOS DESEMPENHAREM SUAS CARREIRAS
São Paulo, Brasil

Com mercado consumidor potente e o despertar para a importância dos arquitetos, São Paulo está entre uma das melhores cidades para arquitetos.
Não precisa viajar para muito longe para estar em contato com um mercado de trabalho movimentado e repleto de oportunidades. São Paulo é uma das cidades do Brasil com maior demanda para arquitetos atualmente.
Com o crescimento da construção civil no país, o profissional de arquitetura passou a ser mais reconhecido e, consequentemente, mais procurado por empresas e escritórios para atuar em novos projetos ou reformas. A necessidade do trabalho do arquiteto vem muito também de uma nova concepção de otimização de espaço da sociedade, que considera muito importante uma bom projeto do espaço.
Todo ano, formam-se cerca de 6.500 arquitetos no Brasil, sendo 30% no estado de São Paulo. E, ainda sim, é muito raro algum ficar sem emprego. E não precisa ser apenas na capital, metade das prefeituras de cidades paulistas, por exemplo, ainda não tem arquitetos contratados.
São Paulo, no entanto, tem um problema. O custo de vida é cerca de 20% mais alto do que o das grandes capitais do Brasil. Exceto o caso do Rio de Janeiro onde as despesas basicamente são iguais.
Quanto aos escritórios da capital paulista, fica difícil usar apenas um de exemplo, já que a variedade de empresas é muito grande e com estilos arquitetônicos bem distintos – o que torna o mercado paulista ainda mais animador.
Toronto, Canadá
A realidade do mercado de trabalho de Toronto é bastante curiosa, as empresas não conseguem preencher as vagas de trabalho em campos específicos. Isso se deve, principalmente, devido à falta de pessoas qualificadas para exercer a profissão, além da grande quantidade de profissionais em áreas saturadas do mercado.
Segundo o portal Canadá Para Brasileiros, o salário anual de um arquiteto é C$ 60.008 dólares canadenses, em reais são cerca de R$ 168.184 reais por ano.
Embora a qualidade de vida de Toronto seja reconhecida por ser uma das melhores do mundo, isso tem um preço – que não é lá muito suave: a cidade tem o maior custo de vida do país
Nova York, Estados Unidos
O mercado de trabalho em Nova York é animador para quase todas as áreas. A cidade é repleta de oportunidades e está sempre em constante movimento.
Oportunidades de trabalho para trabalhar como arquiteto nos Estados Unidos não faltam. Mas, há um impasse: você não precisa se formar em arquitetura lá nos EUA, mas é preciso ter tempo de experiência o suficiente para trabalhar o país. São cerca de 2 anos de trabalho para que o seu diploma brasileiro seja validado para o mercado norte-americano.
O problema disso é que a concorrência de uma primeira experiência num escritório geralmente é bem alta – mas, certamente, vale a pena correr o risco.

São necessários dois anos de prática profissional para exercer arquitetura nos Estados Unidos. Em Nova York o custo de vida é alto, mas os salários também.
O custo de vida de Nova York também não é lá muito animador. Se São Paulo já é a metrópole mais cara de se viver no Brasil, imagine que NY tem o custo de vida 55% mais alto que a capital paulista.
No entanto, o salário é atrativo: são US$ 3.750 dólares por mês ou renda anual de US$ 45 mil dólares. Mas isso pode chegar até US$ 75 mil dólares, depende do posto que o profissional ocupa.
Oslo, Noruega
Oslo, pode se gabar por possuir um crescimento explosivo – com baixo índice de desemprego e altos salários.
Para jovens arquitetos, ir para a Noruega é uma oportunidade única de conseguir trabalho e fazer dinheiro. Além da boa oferta de emprego, a qualidade de vida da Noruega é a melhor do mundo.
A média anual de salário do país é a segunda maior do mundo: são 77.770 euros por ano. O custo de vida é 49% mais alto do que a cidade de São Paulo, mas pela proporção do que se ganha e do que se gasta, a cidade de Oslo é mais benéfica para arquitetos.
Riade, Arábia Saudita
É fato que a cultura do design ostentação na Arábia Saudita é fortemente questionada, mas os salários e as oportunidades estão em constante crescimento. Além disso, há uma grande demanda no mercado para contratação de profissionais da área e as condições de trabalho nunca foram tão boas. Mas o problema de se morar em cidades como Riade é a diferença cultural severa entre o Brasil e o Oriente Médio.
Em Riade, por exemplo, não dá para sair do trabalho na sexta-feira e tomar uma cervejinha com os amigos visto que o consumo de bebida alcoólica no país é proibido. Além disso, os hábitos das mulheres são bastante diferentes por lá e isso torna a adaptação um pouco mais complicada para as moças.
O custo de vida de Riade é basicamente o mesmo do de São Paulo e a média anual do salário de um arquiteto na Arábia Saudita é de US$ 77 mil cerca de R$ 156,5 mil reais anuais.
Sydney, Austrália
A Austrália é um país controverso quanto às oportunidades de emprego na área da arquitetura – enquanto algumas cidades parecem oferecer excelentes vagas, outras não têm nenhuma demanda.
Em Melbourne, por exemplo, as possibilidades de se conseguir um emprego como arquiteto são quase nulas – mas em Sydney a realidade é mais animadora.
Quanto à qualidade de vida, Sydney não aparece tão bem rankeada nas listas. Mas isso não significa que a cidade mais populosa da Austrália não seja boa de viver. Muito pelo contrário, já que o único problema que faz com que Sydney não fique tão bem colocada é o custo de vida que é relativamente alto. Comparando com São Paulo, Sydney é 71% mais cara do que a capital paulista.

O projeto acima é de um escritório australiano, localizado no distrito de Alexandria, em Sydney – o Campbell Architecture. Essa é a Casa C3, uma forma bem contemporânea em om contexto tradicional da cidade.
A média anual de salário de um arquiteto em Sydney é de $116.511 dólares australianos – convertidos para a moeda brasileira, isso é cerca de R$ 304.618 reais ao ano, o que a torna uma das melhores cidades para arquitetos.
Xangai, China
A China é uma mistura de oportunidades e desafios para o mundo da arquitetura. O país obviamente está crescendo de maneira exponencial. Mas observadores e especialistas no assunto relatam que a qualidade do design dos edifícios varia de escritório para escritório.
Além disso, tem a notável barreira do idioma. Isso poderá dificultar a sua adaptação, ou pelo menos, pode te render interações bem engraçadas com nativos.
Como uma das cidades mais economicamente desenvolvidas da China e com um alto grau de urbanização, Xangai tem um ritmo de vida agitado e um alto nível de consumo. Isto também determina que os moradores em Xangai tenham alta qualidade de vida.
Se você se interessou pela China, respire fundo e prepare-se para ver seus projetos construídos com muita rapidez. Há construções que levantam um andar a cada quatro dias. Entretanto isso levanta algumas questões sobre as condições de trabalho dos envolvidos na obra.
Amsterdã, Holanda
Amsterdã é uma boa lição de que trabalhamos para viver e não vivemos para trabalhar. Na capital holandesa, a maioria da população economicamente ativa trabalha menos de 35 horas por semana. E cada vez mais cresce o número de pessoas que trabalham apenas de segunda a quinta.
O mercado de trabalho da Holanda é extremamente aquecido e as oportunidades de trabalho são muito convidativas. O salário mínimo é de cerca de € 1450 euros. Mas, se você for um profissional especializado, sua renda anual pode girar em torno de € 50 mil euros.
A Holanda, em 2012, ofertou 120 mil vagas de empregos em setores como engenharia e arquitetura, finanças, tecnologia da informação e saúde. O mercado de Amsterdã, especificamente, procura pessoas com experiência, competência e quanto mais vantagens no currículo, melhor.

Se a sua ideia é trocar o carro pelas bicicletas holandesas. O projeto acima é um dos quais você encontrará em Amsterdã. Esse é o edifício Parkrand, do renomado escritório MVRDV (o mesmo que projetou o incrível mercado de Rotterdam).
Para completar, a qualidade de vida da Holanda é inquestionável. Tanto no ambiente de trabalho quanto na vida urbana de um modo geral. O custo de vida em Amsterdã é cerca de 65% mais alto que o de São Paulo. No entanto, recebe-se um salário mais significativo por lá.
É sempre bom lembrar que o mercado de trabalho é concorrido em qualquer lugar do mundo. Qualificação profissional, investimento na carreira e nos conhecimentos da área são fundamentais para ocupar bons cargos. Seja aqui no Brasil ou na China.
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