Sete perguntas a serem feitas antes de aceitar um novo projeto
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Todo arquiteto, ou pelo menos todo arquiteto o qual possui respeito e carinho por sua profissão e ama aquilo que faz, concebe seus projetos quase como se fosse um filho. É isso mesmo. Projeto é uma criação o qual leva um pouco do DNA de seu criador. Um projeto ruim ou mal elaborado, sem sombra de dúvida terá impacto diretamente na sua vida profissional, da mesma forma que um projeto bem feito e elaborado causa o mesmo impacto, porém, de forma positiva.
O mercado de trabalho hoje, sobretudo para aqueles os quais trabalham em seus próprios escritórios e como profissionais liberais, é muito concorrido. E muitas vezes, o arquiteto aceita um projeto apenas para não recusar trabalho, não deixar de ganhar dinheiro ou não perder o cliente, porém, esta lógica é equivocada e precisa ser revista. Elaboramos sete – o número da perfeição – perguntas às quais precisam ser feitas por um profissional e sua equipe antes de deliberar se aceita ou não o projeto proposto. Afinal, no fim do processo são seu nome e assinatura que estarão em jogo.
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1 – Rolou química com o cliente?
É isso mesmo. Aquela química inicial conta e muito, necessária para a negociação do contrato, dos valores acertados, do tipo de pensamento/expectativa para a construção, etc. A chamada “química” é importante para no futuro não haver frustrações desnecessárias.
2 – O projeto é interessante?
Existem projetos os quais o arquiteto desanima antes mesmo de começar, sendo assim, este tipo de avaliação é primordial. Um bom projeto é aquele o qual seja desafiador, emocionante, envolvente e seus objetivos pessoais possam se encaixar com ele.
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3 – Será um tipo de projeto o qual você vai gostar sempre de fazer?
Um projeto chama outro e vai criando uma identidade com o arquiteto o qual elaborou. Deve-se pensar se amanhã, quando outro cliente desejar um projeto neste mesmo perfil, você terá a intenção de fazê-lo ou não.
4 – Você tem tempo para fazê-lo bem?
Sim, tempo é algo que mais falta para arquitetos. Por vezes, você amou o projeto, mas terá tempo para executá-lo à tempo. Atrasos ou algo feito na “correria” pode ser muito prejudicial tanto para o projeto quanto para sua imagem profissional.
5 – O projeto é de alto risco?
Existem projetos muito arriscados por diversos aspectos como o tipo de construção, programação, margem para mudanças de emergências, etc. e deve ser muito bem pensado neste caso.
6 – Você tem a experiência necessária?
Experiência é algo que devemos construir aos poucos e com paciência e persistência. Não adianta aceitar um projeto o qual você sabe poderá não experiência adquirida para tal. É o famoso “não dar um passo maior que a perna”.
7 – É um bom negócio?
Neste caso você precisará analisar se ele é rentável em custos (deslocamentos, viagens, combustíveis), tempo, benefícios adicionais como te levar a um novo trabalho, aumentar sua reputação e nome no mercado de trabalho.
Se destas sete perguntas você responder não para a maioria deverá então considerar a possibilidade de recusar o projeto. Não diga não logo de cara, mas também não diga sim simplesmente porque você precisa de trabalho. Se a maioria das respostas forem positivas, aceitando o projeto suas chances de sucesso e ser feliz crescem consideravelmente.
Colaboração: thinkarchitect Adaptação: Gregório Anaconi
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